Reflexão Módulo II



O segundo módulo de formação decorreu na Escola Cardeal Costa Nunes, na Madalena, nos dias 27 e 28 de Novembro tendo sido abordadas as competências do oral, escrita e CEL.O primeiro dia iniciou-se com a exploração de um documento áudio/vídeo intitulado “A estrela de Água” tendo-nos sido pedido que planeássemos uma actividade de Conhecimento Explícito da Língua a partir da exploração das competências do oral. Esta actividade revelou-se muito interessante, pois permitiu-nos compreender como a partir de uma actividade podemos articular várias competências e como a partir do mesmo material de trabalho se podem planificar actividades para todos os ciclos.
Em seguida foram analisadas várias propostas de fichas de trabalho que articulavam as competências da Compreensão Oral e do CEL. A partir delas vimos as três etapas fundamentais que deve se deve ter em conta quando se prepara uma actividade de CO: a pré escuta; a escuta e a pós escuta e como se processa um laboratório de gramática. Em relação à Compreensão Oral constatámos que ela é usada ao serviço de outra competência e que, tal como as outras tem conteúdos próprios que devem ser desenvolvidos em contexto de sala de aula. Um dos aspectos importantes das fichas de trabalho foi a presença da metacognição em que o aluno è levado a reflectir sobre o seu desempenho.
Em relação há competência do CEL percebemos que esta também deve ser trabalhada em espaços próprios, laboratórios gramaticais, devendo partir-se sempre de um problema que constitua um desafio à prendizagem do aluno e desenvolver o trabalho pela descoberta com planificação, observação e descrição de dados, incluindo a formulação de hipóteses e a testagem com novos dados, sem esquecer a sistematização e o treino, de modo a finalizar com a avaliação do processo e do produto e só posteriormente mobilizar os conhecimentos adquiridos noutras competências.
No segundo dia de formação, foi dada ênfase à competência da Escrita. Relativamente a esta competência conclui-se, tendo por base o novo programa, que o aluno ao longo dos três ciclos do ensino básico deve constituir-se como produtor de texto com crescente autonomia. Além disso, prevalece a ideia de trabalho de carácter experimental e oficinal, tendo em conta a ideia de continuidade, progressão e complexificação. Outro aspecto a registar é a importância das três etapas da escrita (planificação, textualização e revisão) tendo em vista um processo de aperfeiçoamento e de reescrita, quer de nova produção. É de referir que estas etapas não devem necessariamente ser trabalhadas ao mesmo tempo, foi até aconselhado que se fizessem oficinas para cada uma delas.




São Roque do Pico, 30 de Junho de 2010





;">São Roque do Pico, 12 de Janeiro de 2010

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Este espaço pretende ser um local de partilha de reflexões, materiais e novas experiências no âmbito da formação "Implementação do Novo Programa de Português para o Ensino Básico".


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