Em jeito de despedida...






Chegada ao fim da formação, não quis deixar de fazer uma pequena reflexão sobre a mesma. Revendo e avaliando todo o percurso feito ao longo destes meses, devo dizer que foi uma caminhada difícil, exigente, mas o que de início me pareceu o "Cabo das Tormentas”, transformou-se a pouco e pouco no “ Cabo da Boa Esperança”. Chego ao final desta formação com muito orgulho por ter sido seleccionada, foi uma experiência que me permitiu crescer quer a nível profissional, quer pessoal. Fiz aprendizagens muito importantes , que me ajudaram a melhorar como docente e a poder dar o melhor aos meus alunos.

A todos,
Bem Hajam



São Roque do Pico, 30 de Junho de 2010

Reflexão Módulo II



O segundo módulo de formação decorreu na Escola Cardeal Costa Nunes, na Madalena, nos dias 27 e 28 de Novembro tendo sido abordadas as competências do oral, escrita e CEL.O primeiro dia iniciou-se com a exploração de um documento áudio/vídeo intitulado “A estrela de Água” tendo-nos sido pedido que planeássemos uma actividade de Conhecimento Explícito da Língua a partir da exploração das competências do oral. Esta actividade revelou-se muito interessante, pois permitiu-nos compreender como a partir de uma actividade podemos articular várias competências e como a partir do mesmo material de trabalho se podem planificar actividades para todos os ciclos.
Em seguida foram analisadas várias propostas de fichas de trabalho que articulavam as competências da Compreensão Oral e do CEL. A partir delas vimos as três etapas fundamentais que deve se deve ter em conta quando se prepara uma actividade de CO: a pré escuta; a escuta e a pós escuta e como se processa um laboratório de gramática. Em relação à Compreensão Oral constatámos que ela é usada ao serviço de outra competência e que, tal como as outras tem conteúdos próprios que devem ser desenvolvidos em contexto de sala de aula. Um dos aspectos importantes das fichas de trabalho foi a presença da metacognição em que o aluno è levado a reflectir sobre o seu desempenho.
Em relação há competência do CEL percebemos que esta também deve ser trabalhada em espaços próprios, laboratórios gramaticais, devendo partir-se sempre de um problema que constitua um desafio à prendizagem do aluno e desenvolver o trabalho pela descoberta com planificação, observação e descrição de dados, incluindo a formulação de hipóteses e a testagem com novos dados, sem esquecer a sistematização e o treino, de modo a finalizar com a avaliação do processo e do produto e só posteriormente mobilizar os conhecimentos adquiridos noutras competências.
No segundo dia de formação, foi dada ênfase à competência da Escrita. Relativamente a esta competência conclui-se, tendo por base o novo programa, que o aluno ao longo dos três ciclos do ensino básico deve constituir-se como produtor de texto com crescente autonomia. Além disso, prevalece a ideia de trabalho de carácter experimental e oficinal, tendo em conta a ideia de continuidade, progressão e complexificação. Outro aspecto a registar é a importância das três etapas da escrita (planificação, textualização e revisão) tendo em vista um processo de aperfeiçoamento e de reescrita, quer de nova produção. É de referir que estas etapas não devem necessariamente ser trabalhadas ao mesmo tempo, foi até aconselhado que se fizessem oficinas para cada uma delas.




São Roque do Pico, 30 de Junho de 2010





;">São Roque do Pico, 12 de Janeiro de 2010

Reflexão Módulo IV


ESCRITA

O quarto módulo iniciou-se com a visualização de uma entrevista de Mário Crespo a António Lobo Antunes onde o autor fala sobre o seu processo de escrita. Esta permitiu-nos reflectir sobre as etapas da escrita e perceber que escrever não é fácil, é um processo duro e que requer trabalho e muita persistência… De facto nem sempre transmitimos essa ideia aos alunos, não lhes contamos as nossas experiências, na realidade esquecemo-nos delas com demasiada frequência, é verdade… com certeza todos nós professores, já experienciámos o processo de escrita e reescrita, descrito por Lobo Antunes. É muito importante partilhá-lo com os nossos alunos, para que eles desmistifiquem o acto de escrever e percebam que um texto nunca está concluído com o primeiro esboço. Todo este processo materializa-se na sala de aula em oficinas de escrita que poderão dedicar-se a cada das três etapas da escrita.
“O problema não é escrever é corrigir”, eis uma frase com que nos brindou o escritor, de facto quer se trate da auto hetero ou co-correcção , esta é sempre uma tarefa difícil, ainda mais se for feita pelos outros que muitas vezes não têm em conta aquilo que o escritor quer transmitir. Quando corrigimos temos de ter o cuidado de assegurar que aquele que escreve continue a querer contar, que não perca a vontade enredado no cumprimento de normas e na obediência a regras.
As orientações do GIP para o trabalho de correcção são importantíssimas, não foram total novidade para mim, uma vez que terminei o curso em noventa e dois, altura em que saíram os programas, e já conhecia algumas das metodologias expostas, nomeadamente escrita colectiva e correcção em pares ou colectiva, que ainda utilizo, mas não com a frequência que devia. Revi-me completamente nas práticas de correcção do professor e nos motivos pelos quais os professores dedicam pouco tempo à escrita na sala de aula e percebi que tenho-me debruçado só no produto e não no processo, pelo que me vou esforçar por melhorar as minhas práticas.
Penso que não será difícil, pois há muitas sugestões que já utilizo, como partir de situações vividas, ou efemérides para desencadear a produção de textos, realização da planificação do texto individual, ou a pares, escrita a pares, hetero- correcção, leitura dos textos à turma e divulgação dos textos através do jornal de parede e da escola. Devo é fazê-las com mais frequência, acompanhar mais o trabalho dos alunos, utilizá-las para diagnosticar as dificuldades de cada aluno e trabalhar sobre as mesmas. O que me assusta é o tempo, da experiência pontual que tenho, trabalhar desta forma com alunos do segundo ciclo é moroso, mas penso que se fizer estas actividades com mais frequência, muitas tarefas passarão a ser interiorizadas, e tornar-se –á um processo mais rápido, será?
Para o sucesso desta metodologia, o professor tem de planificar para o aluno e não para a turma, cada ser tem as suas especificidades e tem sido muito mais cómodo trabalhar para o colectivo, contudo o Novo Programa obriga a mudanças de práticas que passam desde logo pela mudança do papel do professor, que aparece como um mediador , modelo e ele próprio redactor.

SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS

Em seguida passámos à clarificação dos conceitos sobre Sequências Didácticas uma vez que houve alteração de alguns conceitos resultante da reflexão dos autores do programa. Tentou-se, com esta melhoria, tornar as sequências didácticas viáveis, tornando-as num documento, por excelência, que permite a planificação e a operacionalização do programa.
Percebemos que uma sequência didáctica não é uma unidade didáctica. As sequências entrelaçam-se, completam-se, desenvolvem-se. Pretende-se desenvolver competências, ancoradas nos descritores de desempenho e a partir dos vários diagnósticos sobre os conhecimentos prévios já adquiridos (ou não) pelos alunos. Tendo por base tudo isto, é necessário definir uma competência foco, a qual todas as outras servem e que devem estar em equílibrio. As actividades de ensino processam-se por etapas, que deverão conduzir o aluno a aprendizagens significativas e que desenvolvam competências. Não mais se poderá planificar atendendo aos conteúdos, uma vez que, com as novas orientações, eles são meros activadores de competências, o trabalho deve centrar-se nos descritores que nos possibilitarão avaliar a qualidade do desempenho dos alunos. A avaliação deverá ser processual sendo igualmente revestida de carácter formativo e sumativo, assente nos descritores que explicitam o desempenho dos alunos.
Posteriormente passámos à análise da sequência “ Alerta Amarelo” incidindo sobre os aspectos menos conseguidos, o que foi muito importante pois permitiu-nos, pela primeira vez, o contacto com uma sequência didáctica concluída, o que nos ajudou para a proposta do trabalho seguinte: reformulação da sequência didáctica realizada no último módulo.
Devo dizer que os novos conceitos de Sequências Didácticas simplificaram a reescrita da última sequência e que esta actividade nos permitiu colocar em prática os pressupostos teóricos e perceber as diferentes etapas de elaboração de uma sequência. Por último procedeu-se à apresentação dos trabalhos e partilha de opiniões o que foi muito enriquecedor.


São Roque do Pico, 18 de Junho de 2010






Balanço das sessões em linha


Recordo os momentos de aflição que senti quando no primeiro módulo nos explicaram que um dos elementos da avaliação era a nossa participação nas sessões em linha. Apesar de já ter ouvido falar em plataformas, nunca tinha trabalhado nestes moldes e como tudo o que é novo nos assusta, não fui excepção à regra. Andei alguns dias a consultar o fórum para verificar como funcionava e por fim, lá me atrevi, tinha de ser, o tempo para participar no Fórum Geral estava a terminar. Confesso que gostei daquele espaço de partilha de opiniões, metodologias de trabalho e desabafos, e intervi em alguns dos temas lançados nesse fórum.
A partir daí tentei participar com alguma regularidade nos temas lançados e colaborei activamente no fórum ” Competências” dando a minha contribuição nos temas propostos e lançando o tema “ A oralidade de ontem …e a oralidade de hoje…”.
No entanto a minha participação esteve aquém do desejado, não pela falta de qualidade, mas pela falta de disponibilidade e de confiança , que não me permitiu fazer intervenções regulares. Realizar um bom trabalho nas sessões em linha exige alguma sequencialidade: criam-se hábitos, fomentam-se as relações interpessoais e desenvolve-se a confiança.Quando comecei a deixar de intervir com regularidade,principalmente pela falta de tempo e adiantado da hora a que termino as minhas obrigações diárias, deixei de sentir segurança em expor as minhas opiniões.
Quero contudo realçar que apesar do decréscimo da minha participação tive sempre o cuidado e o prazer de ler todas as mensagens dos colegas, ver os balanços e esclarecimentos do formador José Carlos , fazer o download de documentos e entregar os trabalhos dentro dos prazos estabelecidos, pelo que considero que cumpri os objectivos da minha participação na formação em linha.

5.ª sessão de replicação

A quinta sessão de replicação aos docentes dos códigos 200, 300 e 310 da EBS de São Roque do Pico decorreu no dia doze de Maio, pelas 15H. Nesta sessão foi abordada a competência da Expressão escrita. Pensámos em abordar também a anualização e sequências didácticas, mas por ser um conteúdo moroso decidimos abordá-lo na próxima sessão de replicação, a ocorrer em Julho, com uma vertente prática.
Seguindo a metodologia de trabalho das sessões anteriores, a apresentação da informação foi feita através de um powerpoint, produzido para o efeito, que abordou o papel da Escrita no Novo Programa de Português: evolução de concepções, perspectivas pedagógicas da escrita, propostas do Novo Programa de Português, concepções actuais da escrita, escrita processual e oficinas de escrita.
Em seguida foram analisadas as actividades focadas no GIP de Escrita: escrever para contar/narrar (pág.82), escrever para expor informação (pág. 97) e escrever para dar opiniões (pág. 115) tendo-se considerado interessante a forma como estão organizadas as actividades
Posteriormente, houve um espaço de partilha/ reflexão de experiências sobre o tratamento desta competência em contexto de sala de aula e de práticas de produção e revisão de texto. Conclui-se que alguns colegas, principalmente as que leccionam o Ensino Secundário, já utilizam algumas das práticas sugeridas, mas que há necessidade de alterar algumas metodologias, nomeadamente os procedimentos relativos à produção de texto, que raramente é feita em escrita colaborativa, revisão e difusão dos textos produzidos pelos alunos. As colegas manifestaram a sua preocupação em relação à escrita processual, pois consideram que é muito morosa e que, muitas vezes, se torna difícil, arranjar tempo para a desenvolver com regularidade.


Para este sessão de replicação foi utilizado o seguinte powerpoint:

Materiais 4.º módulo

No quarto módulo foi-nos pedido que reconceptualizássemos e reescrevessemos a sequência didáctica produzida no módulo anterior.
Uma vez que a colega que fez parte do grupo de trabalho do módulo anterior frequentou o presente módulo, na ilha Terceira constitui-se um novo grupo de trabalho que optou por reformular a sequência didáctica do novo elemento do grupo.

Materiais do 3.º módulo

No decorrer do terceiro módulo de formação foi-nos pedido que tendo em conta os contextos promotores de leitura apresentados e à luz do NPPEB, indicássemos uma actividade (para cada ciclo) que considerássemos fundamental para desenvolver a competência de leitura dos alunos e reflectissemos acerca do potencial formativo de cada actividade, apresentando os pontos fortes e as dificuldades que poderiam advir à sua implementação.


Actividade realizada pelo grupo.


Foi-nos também pedido que elaborássemos uma proposta de sequência didáctica, atendendo a três possiveis produtos finais (carta, entrevista, dramatização). O nosso grupo de trabalho optou por fazer uma sequência didáctica tendo como produto final a realização de uma entrevista.


Sequência didáctica reformulada

Plano das sessões

Em todas as sessões de replicação foi feito o plano de trabalho. Pode consultar aqui.

Plano das sessões

4.ª sessão de replicação

A quarta sessão de replicação aos docentes dos códigos 200, 300 e 310 da EBS de São Roque do Pico decorreu no dia doze de Maio, pelas dezasseis horas e trinta minutos. Nesta sessão foi abordada a competência da Leitura e o Corpus Textual através da apresentação em powerpoint. A primeira apresentação abordou o papel da Leitura no Programa de Português tendo sido referidas algumas conclusões dos estudos preparatórios da DGIC relativamente às práticas do ensino da Leitura e dos estudos PISA realizados nos anos de dois mil, dois mil e três, perspectivas sobre a Leitura e implicações metodológicas, nomeadamente, o papel do professor no ensino desta competência e estratégias de Leitura que podem ser utilizadas. Posteriormente foi apresentado um powerpoint sobre “Educação Literária “tendo sido dado a conhecer o lugar dos textos literários no novo programa, critérios para constituição de um Corpus Textual, o Plano Regional de Leitura e os objectivos do mesmo, assim como foi feita a apresentação do site do Plano Nacional de Leitura. Foi ainda divulgado o GIP de Leitura, feita uma breve síntese do mesmo e dado a conhecer um projecto de Leitura para o terceiro ciclo.
Em seguida foi apresentado um powerpoint sobre “ Contextos promotores de Leitura - da sala de aula à Biblioteca Escolar”, referida a importância da família no desenvolvimento desta competência e do recurso “ Biblioteca Escolar”. Foi ainda dada a conhecer uma actividade realizada em contexto de formação para criação de um Plano Anual de Leituras da turma. Por último houve um espaço de partilha/ reflexão de experiências sobre o ensino desta competência na sala de aula chegando-se à conclusão que há algumas estratégias sugeridas que já se colocam em prática, havendo é necessidade de as realizar com mais frequência e que há outras práticas que devem ser alteradas como a realização de fichas de Leitura, ou de qualquer outro trabalho, com carácter obrigatório, no âmbito da Leitura Recreativa .

Reflexão Módulo III







“ Todos reconhecemos que saber ler é uma condição indispensável para o sucesso individual, quer na vida escolar, quer profissional.” É com esta afirmação que Inês Sim –Sim inicia o seu livro O Ensino da leitura: a compreensão de textos. Sem dúvida que saber ler, e mais que isso, ler, pois “Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não lêem” são factores determinantes na construção da nossa identidade pessoal e do sucesso em todas as áreas da nossa vida.
Este módulo dedicado, fundamentalmente, à competência da Leitura reforçou a importância desta competência e a responsabilidade da escola, principalmente do professor na aquisição da mesma, pois tal como refere o GIP de Leitura, na página cinco, “ é dele que se espera que ensine a ler, faça emergir a vontade de querer ler como experiência voluntária e mantenha viva essa atitude ao longo de todo o percurso escolar e para além dele”. Para isso, o professor deve possuir uma vasta cultura literária para que possa dar a conhecer aos alunos livros diversificados, pertencentes a diferentes tipologias textuais, e transmitir -lhes o prazer de ler e de fruição da leitura. Confesso que neste âmbito, e com a necessidade de construção do Corpus Textual, terei de alargar os meus conhecimentos literários, pois limitam-se às obras de leitura orientada e a outras referidas nos manuais escolares, no entanto tento contribuir para a promoção da leitura lendo alguns livros, ou excertos, em contexto de sala de aula, lendo de forma expressiva, libertando-me de inibições, para “encarnar” os textos.
A página do PNL constitui também um importante instrumento de trabalho para a promoção da leitura e análise de livros, uma vez que pelo seu carácter digital e lúdico se torna mais apelativa para os alunos. Apesar de ter conhecimento do site, nunca o tinha utilizado. Após este módulo, resolvi dar a conhece-lo a uma turma e lemos o livro “ O pirata das ilhas de bruma” fazendo actividades de pré-leitura, leitura e pós leitura, às quais os alunos aderiram com muito entusiasmo, o que confirma a necessidade de diversificar textos e suportes de leitura para motivarmos o leitor.

O GIP de Leitura é um documento fundamental de apoio ao professor, sugerindo inúmeras actividades para abordagem de textos, promoção da leitura e de livros. Gostei particularmente da apresentação de actividades para divulgação dos livros, nomeadamente, a “ Roda dos livros” e o “ Círculo de Leitura” que já utilizei e fizeram sucesso com os alunos. Também considerei muito interessante as sugestões dadas para transformar a aula num contexto promotor de leitura, pois verifiquei que algumas, associadas, vulgarmente, ao primeiro ciclo, também se podem usar nos restantes ciclos, o que comprova a necessidade de articulação entre todos os ciclos e que aprendamos com as metodologias já usadas noutros ciclos.
Em relação à anualização considerei muito importante a definição dos critérios para a sua planificação, bem como os aspectos negativos da mesma, através de exemplificações, que se tornaram muito úteis na compreensão deste “conteúdo”, que, para mim, se afigura deveras complexo. Até porque ainda não tive oportunidade de me dedicar a esta tarefa, tendo agendando a sua realização para as duas últimas sessões de replicação, sendo os aspectos referidos certamente tidos em consideração.
No que respeita à realização de uma sequência didáctica tive alguma dificuldade na sua concretização, visto não ter nada de semelhante com as planificações que faço actualmente, mas penso que com a prática será mais fácil a sua realização e se tornará tão natural como as actuais planificações, ou planos de aula. No meu entender um ponto forte da sequência didáctica é a evidência da articulação de todas as competências, com especial enfoque numa competência, tal como prevê o PPEB, na pág.107 ” Contudo, as actividades centradas numa competência específica deverão coexistir com as actividades onde as diferentes competências são trabalhadas de forma integrada.”




São Roque do Pico, 15 de Março de 2010








3.ª sessão de replicação


A terceira sessão de replicação aos docentes dos códigos 200, 300 e 310 da EBS de São Roque do Pico decorreu no dia vinte e oito de Abril, pelas dezasseis horas e trinta minutos.Nesta sessão foi abordada a competência do CEL e o Dicionário Terminológico.
Em primeiro lugar comecei por apresentar um powerpoint que abordava o papel do CEL no Programa de Português tendo referido algumas conclusões dos estudos preparatórios da DGIC relativamente às práticas do ensino tradicional da gramática qual a diferença entre Funcionamento da Língua e Conhecimento Explícito da Língua, razões para se trabalhar esta competência no Ensino Básico e novas metodologia de trabalho, nomeadamente, actividades pela descoberta e laboratórios gramaticais. Nessa sequência projectei algumas actividades de laboratório/ oficina gramatical com o intuito de ilustrar o modo de trabalhar a competência conhecimento explícito da língua, consoante diferentes fins, nos três ciclos do ensino básico.
Posteriormente apresentei um powerpoint sobre o Dicionário Terminológico tendo dado a conhecer o site em que se pode aceder ao mesmo. Divulguei ainda o GIP do CEL e fiz uma breve síntese do mesmo, bem como de um conjunto de sites de apoio ao trabalho dos docentes no âmbito dessa competência e algumas brochuras que se podem encontrar no site da DGIDC, no âmbito da implementação PNEP.
Em seguida houve um espaço de partilha/ reflexão de experiências sobre o tratamento da competência do CEL na sala de aula chegando-se à conclusão que há necessidade de alterar a metodologia de ensino da gramática. Foi interessante verificar que para as colegas do código 320, que leccionam a disciplina de Francês, a metodologia de ensino da gramática não foi novidade, uma vez que já trabalham esta competência de acordo com as etapas previstas, observação de dados, treino, sistematização.
Em relação às dúvidas colocadas pelos meus colegas foi referido que apesar de parecer útil em termos de aprendizagem do aluno, o trabalho exigido no laboratório gramatical é complexo e moroso o que pode comprometer o tratamento das outras competências.

Para além do plano da reunião, de uma proposta de trabalho foi ainda realizado um powerpoint sobre a temática.


2.ª sessão de replicação

A segunda sessão de replicação aos docentes dos códigos 200, 300 e 310 da EBS de São Roque do Pico decorreu no dia três de Março, pelas 16h30m. Refira-se que esta reunião estava calendarizada para o dia 24 de Fevereiro, mas foi adiada pelo Conselho Executivo, por decorrer, nesse dia, uma Formação para parte dos docentes da escola.

Nesta sessão foram abordadas as competências do oral. Em primeiro lugar comecei por apresentar um powerpoint, que teve como base alguns documentos facultados na Formação, bem como pesquisas efectuadas sobre as referidas competências. Em seguida houve um espaço de partilha/ reflexão de experiências sobre as competências do oral na sala de aula chegando-se à conclusão que as mesmas não são devidamente trabalhadas em contexto de sala de aula, muitas vezes, não passam de uma área subsidiária de outras, não sendo planificadas, e poucas vezes avaliadas. O grupo sentiu necessidade de fazer alterações nas metodologias de trabalho e, nesse sentido, resolvemos na próxima sessão de replicação partilhar e preparar novos instrumentos de trabalho.

No meu entender este encontro foi vantajoso, tanto pela partilha de práticas, como pela reflexão que foi feita em torno da questão do Oral.

Para além do plano e propostas de trabalho criados para esta sessão foi realizado o seguinte powerpoint:

e-portefólio

Este espaço pretende ser um local de partilha de reflexões, materiais e novas experiências no âmbito da formação "Implementação do Novo Programa de Português para o Ensino Básico".


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